Maniqueísta
Tendência espiritualista
No intelecto...
Gritos e terrores
Serenidade
Mente, apenas vontade
Mentir,
Deixo o corpo ir
Guerra santa
Espelho, espelho...
Inimigo
Sempre comigo
terça-feira, 15 de junho de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
Batalha do incerto
Parti nesta batalha
Envolto numa mortalha
Batalha pura não era por certo
Era viagem de rumo ao incerto
O encontro é estar perdido
Viajar num sonho, adormecido
Fechar os olhos e olhar
Para o interior deste imenso mar
É procurar nos abismos da alma
O espaço para mergulhar a calma
O horizonte para soltar
Os fantasmas, e descansar
Viagem esta à profundeza
Da alma, divina destreza
Vir sem agruras e prantos
Acordar com mil divinos cantos
Wolfgang
Envolto numa mortalha
Batalha pura não era por certo
Era viagem de rumo ao incerto
O encontro é estar perdido
Viajar num sonho, adormecido
Fechar os olhos e olhar
Para o interior deste imenso mar
É procurar nos abismos da alma
O espaço para mergulhar a calma
O horizonte para soltar
Os fantasmas, e descansar
Viagem esta à profundeza
Da alma, divina destreza
Vir sem agruras e prantos
Acordar com mil divinos cantos
Wolfgang
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Anjos negros
Solto-me no sombrio
Da alma, maligno assobio
Ouço-te, nigredo feio
Terror, diabólico devaneio
Pedras rudes em montanha
Intransponível, negro me assanha
Escalada de cruz ao inverso
Não emerge o que te peço
Fantasmas se soltam
Reles, sempre voltam
Esse teu assobio
Ah, que me arrepio
Ser infernal que me atormentas
Mau grado, ser de tormentas
Malditos, malditos sejam
Morte deles, deuses meus desejam
E um choro...
E tudo desaparece
Até à manhã seguinte...
Ao dia depois
E circularidade de retorno
Da alma, maligno assobio
Ouço-te, nigredo feio
Terror, diabólico devaneio
Pedras rudes em montanha
Intransponível, negro me assanha
Escalada de cruz ao inverso
Não emerge o que te peço
Fantasmas se soltam
Reles, sempre voltam
Esse teu assobio
Ah, que me arrepio
Ser infernal que me atormentas
Mau grado, ser de tormentas
Malditos, malditos sejam
Morte deles, deuses meus desejam
E um choro...
E tudo desaparece
Até à manhã seguinte...
Ao dia depois
E circularidade de retorno
sexta-feira, 26 de março de 2010
Silêncio
O que é o silêncio?
É o postulante prudente
Aparece como vidente!
Vidente?
O Silêncio é imaginativo.
Contemplativo...
É a voz de Deus?
Deus fala calado.
Voz de um libertado...
O silêncio liberta?
Onde a palavra oprime,
O silêncio suprime.
Que procuras com silêncio?
Adivinhação...
Aparição...
Onde te leva?
À paz e harmonia
De coração em agonia...
É o postulante prudente
Aparece como vidente!
Vidente?
O Silêncio é imaginativo.
Contemplativo...
É a voz de Deus?
Deus fala calado.
Voz de um libertado...
O silêncio liberta?
Onde a palavra oprime,
O silêncio suprime.
Que procuras com silêncio?
Adivinhação...
Aparição...
Onde te leva?
À paz e harmonia
De coração em agonia...
domingo, 21 de março de 2010
Actos e cenas
Entra em cena
Flui levemente
Intensamente
Degraus se sobem
Eterno movimento
Escada do firmamento
Segundo acto
União de diversidades
Adversidades
Viagem cósmica
Está por si agora
Luz que devora
Luz própria
Aparecerás
Sempre reanimarás
Ente novo
Ao Invólucro vieste
Sopro, oriente trouxeste!
Wolfgang
Flui levemente
Intensamente
Degraus se sobem
Eterno movimento
Escada do firmamento
Segundo acto
União de diversidades
Adversidades
Viagem cósmica
Está por si agora
Luz que devora
Luz própria
Aparecerás
Sempre reanimarás
Ente novo
Ao Invólucro vieste
Sopro, oriente trouxeste!
Wolfgang
sábado, 20 de março de 2010
Morte
I
A morte é a perda da razão
É ter o abismo na direcção
II
Fora de mim
Credo te perdi.
Mostrai-me, ó estrela minha!
A chave!
Cura, cura...
Onde moras ó mago?
Mestre que não vens
Génio que não vejo
Não sinto, não ouço...
Desastre te pressenti...
Controlo, controlo...
Palavras leva-as o vento
E Pensamentos...
Visita-me coração
Razão não és medida
Preciso de ti, sentimento
Do bom e do mau
Tranquilidade que não tenho
Guerra que me procura
Levanta-te!
Ergue-te!
A sangrar
Penas de anjo voam
Faca que me perfura
O ser...
Cadáver, Cadáver...
Ossos de um animal
Meu ser racional
Te ganho
Mas, de que adiante só compreender?
Preciso sentir!
Há uma hora para perder
Mas há uma hora para ganhar.
Vem a mim sangue
Do dragão!
Quero sentir tua luz
Anjo da paz...
Serpente, Serpente...
Desenrola-te!
Estica-te!
Toca-me o Deus!
Wolfgang
A morte é a perda da razão
É ter o abismo na direcção
II
Fora de mim
Credo te perdi.
Mostrai-me, ó estrela minha!
A chave!
Cura, cura...
Onde moras ó mago?
Mestre que não vens
Génio que não vejo
Não sinto, não ouço...
Desastre te pressenti...
Controlo, controlo...
Palavras leva-as o vento
E Pensamentos...
Visita-me coração
Razão não és medida
Preciso de ti, sentimento
Do bom e do mau
Tranquilidade que não tenho
Guerra que me procura
Levanta-te!
Ergue-te!
A sangrar
Penas de anjo voam
Faca que me perfura
O ser...
Cadáver, Cadáver...
Ossos de um animal
Meu ser racional
Te ganho
Mas, de que adiante só compreender?
Preciso sentir!
Há uma hora para perder
Mas há uma hora para ganhar.
Vem a mim sangue
Do dragão!
Quero sentir tua luz
Anjo da paz...
Serpente, Serpente...
Desenrola-te!
Estica-te!
Toca-me o Deus!
Wolfgang
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Opiniões
São expulsão do que a alma sente
Do que o espírito consente
São liberdade do movimento
Da luz e do pensamento
São o vigor da energia
Que em nós Deus cria
São mediadoras
Mensageiras e portadoras
Da verdade são transmissoras
Wolfgang
Do que o espírito consente
São liberdade do movimento
Da luz e do pensamento
São o vigor da energia
Que em nós Deus cria
São mediadoras
Mensageiras e portadoras
Da verdade são transmissoras
Wolfgang
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
De pesos se fazem vícios
Disputas nunca gostei
De taças nunca tratei
Ah jogo, és tentação
Do Diabo e maldição
Luto contra
Esta desgraça sempre pronta
Vício que persiste
Em segurança consiste
Lutas baldadas
Derrotas caladas
Derrota da vitória
Do ouro e da glória
Bronze sou
Pesado estou
Curo-me na compreensão?
Da mera idealização?
Nada posso
Segredo vosso
Pesado fico
Contigo mafarrico
Wolfgang
De taças nunca tratei
Ah jogo, és tentação
Do Diabo e maldição
Luto contra
Esta desgraça sempre pronta
Vício que persiste
Em segurança consiste
Lutas baldadas
Derrotas caladas
Derrota da vitória
Do ouro e da glória
Bronze sou
Pesado estou
Curo-me na compreensão?
Da mera idealização?
Nada posso
Segredo vosso
Pesado fico
Contigo mafarrico
Wolfgang
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Pastoral
Viajo ao fundo do campo.
Cidade sem sal,
Nem cheiro nem espanto
Face do mal.
Para além de preto e branco
Campo sem igual
Flores em manto
Espírito florestal
Sopro, figo lampo
Espaço sideral
És mais que encanto
És virgem pastoral
Regresso com um canto
Alegre e genial
Amor este tanto
Amor de campo, universal!
Regresso com pranto
Para trás ficas, ideal
És verde, és o espírito santo
És tu, prius espiritual
Wolfgang
Cidade sem sal,
Nem cheiro nem espanto
Face do mal.
Para além de preto e branco
Campo sem igual
Flores em manto
Espírito florestal
Sopro, figo lampo
Espaço sideral
És mais que encanto
És virgem pastoral
Regresso com um canto
Alegre e genial
Amor este tanto
Amor de campo, universal!
Regresso com pranto
Para trás ficas, ideal
És verde, és o espírito santo
És tu, prius espiritual
Wolfgang
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Horizonte
Ah, que bom olhar fundo o mistério do horizonte...
O que é que existe para lá daquele último monte?
Não te sei responder...
Mas é viagem que quero fazer...
Que pensas que por lá encontrarás?
Só sei que sinto que devo ir atrás...
Porque atrás de um horizonte, outro horizonte vem
Horizontes assim é de quem só sonhos tem
E sabes como vais chegar lá?
Isso é como chegar a Rá...
Lá vive a vida e o ankh
Oh sonho meu nunca estanque
Não compreendo essa tua ânsia pelo desconhecido!
Deixa, que sempre fui assim, um louco imbuído
Na procura do absoluto
Sempre eu fui resoluto.
Estou mesmo determinado, sabes?
Esse horizonte vai-me mostrar uma das traves.
Mas que trave é essa que mora lá longe no desconhecido?
É vida e amor. É o meu Deus adormecido.
Que Deus esse que me falas agora?
É a vida que qualquer nuncio de Deus adora...
É a trave que sustenta a luz
Felicidade plena só ela introduz...
Vou partir!
Com vontade de descobrir...
Esse horiznote é a minha abadia
Se nunca o tivesse desafiado só tinha mostrado cobardia...
Ah horizonte louco...
Sentir-te a cada momento sabe sempre a pouco!
Horizonte sedento
Se não te vivo em plenitude eu juro que rebento...
Deixa-me chegar aí
Que meu intelecto me diz que caí
Adoro os tus mistérios
Loucos mas com princípios sérios.
És horizonte unificador
De polaridades tu és destruidor
Parti nesta viagem
Sem rumo e sem paragem
Horizonte infinito
És o meu viver bonito
Sempre quente
Nesta enorme torrente
Com a certeza de te querer
Assim eu penso ao adormecer
És horiznote de infinitude
Acabou a minha inquietude
Horizonte eu te abraço
Do Céu e da Terra tu és traço
Horizonte que me preenche
O coração e o espírito enche
Horizonte,
Estou sem trevas!
Nem tu Belzebu me enervas...
Horizonte tu és a luz
Desapareceste oh cruz.
Wolfgang
O que é que existe para lá daquele último monte?
Não te sei responder...
Mas é viagem que quero fazer...
Que pensas que por lá encontrarás?
Só sei que sinto que devo ir atrás...
Porque atrás de um horizonte, outro horizonte vem
Horizontes assim é de quem só sonhos tem
E sabes como vais chegar lá?
Isso é como chegar a Rá...
Lá vive a vida e o ankh
Oh sonho meu nunca estanque
Não compreendo essa tua ânsia pelo desconhecido!
Deixa, que sempre fui assim, um louco imbuído
Na procura do absoluto
Sempre eu fui resoluto.
Estou mesmo determinado, sabes?
Esse horizonte vai-me mostrar uma das traves.
Mas que trave é essa que mora lá longe no desconhecido?
É vida e amor. É o meu Deus adormecido.
Que Deus esse que me falas agora?
É a vida que qualquer nuncio de Deus adora...
É a trave que sustenta a luz
Felicidade plena só ela introduz...
Vou partir!
Com vontade de descobrir...
Esse horiznote é a minha abadia
Se nunca o tivesse desafiado só tinha mostrado cobardia...
Ah horizonte louco...
Sentir-te a cada momento sabe sempre a pouco!
Horizonte sedento
Se não te vivo em plenitude eu juro que rebento...
Deixa-me chegar aí
Que meu intelecto me diz que caí
Adoro os tus mistérios
Loucos mas com princípios sérios.
És horizonte unificador
De polaridades tu és destruidor
Parti nesta viagem
Sem rumo e sem paragem
Horizonte infinito
És o meu viver bonito
Sempre quente
Nesta enorme torrente
Com a certeza de te querer
Assim eu penso ao adormecer
És horiznote de infinitude
Acabou a minha inquietude
Horizonte eu te abraço
Do Céu e da Terra tu és traço
Horizonte que me preenche
O coração e o espírito enche
Horizonte,
Estou sem trevas!
Nem tu Belzebu me enervas...
Horizonte tu és a luz
Desapareceste oh cruz.
Wolfgang
domingo, 17 de janeiro de 2010
Ilusão
Sabes?!
Nada mais me adormece que a falsa felicidade.
Mas quem te manda despertar para a realidade?
O mundo devia ser um teatro sem realizador,
Sem personagens principais, actores de carne e sangue.
Que felicidade esta de viver a marioneta!
Tu, que te ris! Sabes do que ris?
Prova um pouco da seiva que aqui tenho...
Fico-te com ela, mas vira-me logo as costas!
Manifesta falta de coragem...
Eu viro-te as costas mas voltarei sempre.
Não podes fugir dos teus fantasmas.
E sou apenas um amigo do mal ao bem!
Wolfgang
Nada mais me adormece que a falsa felicidade.
Mas quem te manda despertar para a realidade?
O mundo devia ser um teatro sem realizador,
Sem personagens principais, actores de carne e sangue.
Que felicidade esta de viver a marioneta!
Tu, que te ris! Sabes do que ris?
Prova um pouco da seiva que aqui tenho...
Fico-te com ela, mas vira-me logo as costas!
Manifesta falta de coragem...
Eu viro-te as costas mas voltarei sempre.
Não podes fugir dos teus fantasmas.
E sou apenas um amigo do mal ao bem!
Wolfgang
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Mefistófeles
Grato te estou!
Mefistófeles ladrão,
A minha Paz de ilusão
O Teu espírito assombrou.
Às estrelas eu voei!
Vivi o mundo real!
Vivi o meu cristal!
Transparência amei!
Voltar?
Não sinto vontade.
Não sinto necessidade.
Quero aí parar?
Mefistófeles bondoso.
Mataste-me!
Ressuscitaste-me?
Serei ditoso?
Estás cá!
Gargalhas-te forte!
Por certo da minha morte!
Mas sei onde mora Rá!
Bom companheiro tu és.
Mefistófeles guerreador.
Maligno e desafiador.
Cônscio da cabeça aos pés!
Mefistófeles, não há morte.
Wolfgang
Mefistófeles ladrão,
A minha Paz de ilusão
O Teu espírito assombrou.
Às estrelas eu voei!
Vivi o mundo real!
Vivi o meu cristal!
Transparência amei!
Voltar?
Não sinto vontade.
Não sinto necessidade.
Quero aí parar?
Mefistófeles bondoso.
Mataste-me!
Ressuscitaste-me?
Serei ditoso?
Estás cá!
Gargalhas-te forte!
Por certo da minha morte!
Mas sei onde mora Rá!
Bom companheiro tu és.
Mefistófeles guerreador.
Maligno e desafiador.
Cônscio da cabeça aos pés!
Mefistófeles, não há morte.
Wolfgang
domingo, 10 de janeiro de 2010
Tempus Fugit
Tempo que esguias
Minha alma desvias
Meu espírito atrofias
Minha vida destróis
Anjo caído corróis
O meu caminho de sóis
No labirinto me encontro
À mercê de um tonto
Que se ri de meu desaponto
Farto de te ver
A rir de meu mal fazer
E gozar com o meu sofrer
Lanças-me no mistério
Da tentação e adultério
Malvado anjo etéreo
Herético eu sou
Para o inferno eu vou
espírito maligno me soprou
Tempo! Que fazes comigo?
Interrompes-me mono
O silêncio do sono
Levas-me contigo.
Saudades do futuro
Medo do passado
Inquieto eu estruturo
Uma vida de malvado
Wolfgang
Minha alma desvias
Meu espírito atrofias
Minha vida destróis
Anjo caído corróis
O meu caminho de sóis
No labirinto me encontro
À mercê de um tonto
Que se ri de meu desaponto
Farto de te ver
A rir de meu mal fazer
E gozar com o meu sofrer
Lanças-me no mistério
Da tentação e adultério
Malvado anjo etéreo
Herético eu sou
Para o inferno eu vou
espírito maligno me soprou
Tempo! Que fazes comigo?
Interrompes-me mono
O silêncio do sono
Levas-me contigo.
Saudades do futuro
Medo do passado
Inquieto eu estruturo
Uma vida de malvado
Wolfgang
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Susto da Morte
Com tudo para explodir
Definho na noite escura.
Viro a esquina e começo a ouvir
A morte, levando-me à loucura.
À tua procura
Luz de vida e de imortalidade.
Morte me amargura
A paz, minha modesta finalidade.
Amedronto-me com o teu sorriso.
Malvado sejas tu Deus
do Tártaro, e um aviso
Me sobe à Divindade vindo de Zeus.
Renasce e vê o Sol!
Ele espera-te no pátio dos etéreos.
Dá-me a mão!
Contigo em mim, não morrerei em vão.
Wolfgang
Definho na noite escura.
Viro a esquina e começo a ouvir
A morte, levando-me à loucura.
À tua procura
Luz de vida e de imortalidade.
Morte me amargura
A paz, minha modesta finalidade.
Amedronto-me com o teu sorriso.
Malvado sejas tu Deus
do Tártaro, e um aviso
Me sobe à Divindade vindo de Zeus.
Renasce e vê o Sol!
Ele espera-te no pátio dos etéreos.
Dá-me a mão!
Contigo em mim, não morrerei em vão.
Wolfgang
sábado, 2 de janeiro de 2010
Encontra-me
Porque me foges?
Vejo-te mas estou cego
Sai!
Sobe!
Em putrefacção te invoco;
Anjo caído e desnudado...
Reconheço-te;
Incapaz de caminhar
Cansado
Eterno viajante
Viciado
Força! Força! Força!
Vejo-te mas estou cego
Sai!
Sobe!
Em putrefacção te invoco;
Anjo caído e desnudado...
Reconheço-te;
Incapaz de caminhar
Cansado
Eterno viajante
Viciado
Força! Força! Força!
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Arte
A Arte
É o exorcismo do eu
Eterna libertadora do sofrimento
És tu arte, assim violadora
Inquietadora e provocadora
Mensageira me sopras:
- Não há paz!
É o exorcismo do eu
Eterna libertadora do sofrimento
És tu arte, assim violadora
Inquietadora e provocadora
Mensageira me sopras:
- Não há paz!
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Humanos mecânicos: Regresso ao futuro
Homens mecânicos, agindo por instinto científico de maximização do prazer, controlados por químicos, motivados por difusores de ideologia (os magos conemporâneos)...Assim de repente, parece um mundo maravilhoso, pois tudo é perfeito na medida em que através da manipulação da natureza, gosta-se daquilo que se é obrigado a fazer...
É este o mundo que começo a ver surgir...
Porém, talvez este estado de coisas não seja idílico e o equilibrio nas relações humanas e na felicidade não passe por pôr o Homem a servir à ciência e a sistemas.
É necessário devolver liberdade ao Homem e criar condições para que a singularidade e individualidade de cada um possam brilhar...(Estou farto de o dizer por aqui).
Este mundo cada vez mais determinista para as massas não serve os propósitos humanos. Bem sei que o que eu acho que serve ou não serve não pode vincular os demais e eu não sou nenhum profeta...Porém, não me parece que um mundo onde o Homem se torna escravo por vontade livre para assim servir e manter um sistema seja um mundo onde se tenha prazer em viver...
É preciso, a meu ver, recusar a ideia racionalista de que um homem coerente é um homem perfeito...A coerência não tem que ser necessariamente uma coisa boa.... A coerência encerra em si uma prisão, pois para se manter coerente, o Homem só é livre na primeira acção, pois que todas as outras terão necessariamente que estar em conformidade...
E para baixar ao que já começa a existir, não será um fenómeno de mecanização colocar chips nas crianças para lhes vedar certos comportamentos, sabendo sempre onde elas estão?
- É preciso ser livre, mas antes, assumir responsabilidade, pois ninguém é livre sem ser responsável;
- É preciso não ser escravo (de sistemas, de dogmas ou coerências sistémicas);
- É preciso criar condições para que a espiritualidade acompanhe a ciência e as suas maravilhas, para que cada um tenha o seu espaço e não seja a ciência a querer ela mesma ser espiritual. A ciência nunca pode invadir o campo da espiritualidade, e com a mecanização do Homem é isso que parece começar a acontecer...
- É preciso...
- É preciso...
Wolfgang
É este o mundo que começo a ver surgir...
Porém, talvez este estado de coisas não seja idílico e o equilibrio nas relações humanas e na felicidade não passe por pôr o Homem a servir à ciência e a sistemas.
É necessário devolver liberdade ao Homem e criar condições para que a singularidade e individualidade de cada um possam brilhar...(Estou farto de o dizer por aqui).
Este mundo cada vez mais determinista para as massas não serve os propósitos humanos. Bem sei que o que eu acho que serve ou não serve não pode vincular os demais e eu não sou nenhum profeta...Porém, não me parece que um mundo onde o Homem se torna escravo por vontade livre para assim servir e manter um sistema seja um mundo onde se tenha prazer em viver...
É preciso, a meu ver, recusar a ideia racionalista de que um homem coerente é um homem perfeito...A coerência não tem que ser necessariamente uma coisa boa.... A coerência encerra em si uma prisão, pois para se manter coerente, o Homem só é livre na primeira acção, pois que todas as outras terão necessariamente que estar em conformidade...
E para baixar ao que já começa a existir, não será um fenómeno de mecanização colocar chips nas crianças para lhes vedar certos comportamentos, sabendo sempre onde elas estão?
- É preciso ser livre, mas antes, assumir responsabilidade, pois ninguém é livre sem ser responsável;
- É preciso não ser escravo (de sistemas, de dogmas ou coerências sistémicas);
- É preciso criar condições para que a espiritualidade acompanhe a ciência e as suas maravilhas, para que cada um tenha o seu espaço e não seja a ciência a querer ela mesma ser espiritual. A ciência nunca pode invadir o campo da espiritualidade, e com a mecanização do Homem é isso que parece começar a acontecer...
- É preciso...
- É preciso...
Wolfgang
domingo, 27 de dezembro de 2009
Em busca da identidade perdida
É comum dizer-se que a época actual está em crise...
Mas mais do que a crise económica, política, na justiça, na saúde, na educação etc, o que verdadeiramente nos deve preocupar é a crise de identidade, de referentes culturais, históricos, filosóficos etc. Saber quem se é, é fundamental para avançar rumo à resolução de um estado de depressão colectivo.
Muitas das nossas crianças mal sabem o que foi o 25 de Abril. Uma larga percentagem de jovens não sabe que idade tem o seu país...Mas sabem tudo sobre as figuras que a economia e o seu primado lá vão injectando na comunidade...
São velhas as reflexões sobre os alegados malefícios da educação do povo, mas penso que não é mais nova a reflexão sobre o que se consegue fazer com um povo ignorante.
Por isso, com a ignorância do dito povo, ganha o primado da economia e o comércio selvagem.
É verdade que o comércio cria uma relação de interdependência entre pessoas, comunidades e povos, o que constitui uma virtude no processo de conquista de paz (ainda que muitos acordos internacionais sejam celebrados com armas atrás das costas). Mas daí a criar um clima de subjugação, de chico espertismo ( onde a esperteza substitui a inteligência) penso que é levar a socideade para um abismo.
É a harmonia do sistema que tem que ser pensada, porque diga-se rápida e acintosamente: o egoísmo é elevado a bem social num sistema selvagem como o nosso...Ele serve os intentos das actuais finalidades do mundo...
Mas onde nos leva um mundo em que tudo e todos são um meio para um fim abstracto, teórico, invisível e infinito? Um mundo que se torna servido e não servidor?
É preciso repensar o sentido da humanidade...É preciso recompreender o Homem, a pureza da sua espiritualidade a reconquistar, pedra por pedra, e dizer basta de selvajaria...
Wolfgang
Mas mais do que a crise económica, política, na justiça, na saúde, na educação etc, o que verdadeiramente nos deve preocupar é a crise de identidade, de referentes culturais, históricos, filosóficos etc. Saber quem se é, é fundamental para avançar rumo à resolução de um estado de depressão colectivo.
Muitas das nossas crianças mal sabem o que foi o 25 de Abril. Uma larga percentagem de jovens não sabe que idade tem o seu país...Mas sabem tudo sobre as figuras que a economia e o seu primado lá vão injectando na comunidade...
São velhas as reflexões sobre os alegados malefícios da educação do povo, mas penso que não é mais nova a reflexão sobre o que se consegue fazer com um povo ignorante.
Por isso, com a ignorância do dito povo, ganha o primado da economia e o comércio selvagem.
É verdade que o comércio cria uma relação de interdependência entre pessoas, comunidades e povos, o que constitui uma virtude no processo de conquista de paz (ainda que muitos acordos internacionais sejam celebrados com armas atrás das costas). Mas daí a criar um clima de subjugação, de chico espertismo ( onde a esperteza substitui a inteligência) penso que é levar a socideade para um abismo.
É a harmonia do sistema que tem que ser pensada, porque diga-se rápida e acintosamente: o egoísmo é elevado a bem social num sistema selvagem como o nosso...Ele serve os intentos das actuais finalidades do mundo...
Mas onde nos leva um mundo em que tudo e todos são um meio para um fim abstracto, teórico, invisível e infinito? Um mundo que se torna servido e não servidor?
É preciso repensar o sentido da humanidade...É preciso recompreender o Homem, a pureza da sua espiritualidade a reconquistar, pedra por pedra, e dizer basta de selvajaria...
Wolfgang
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Ordens da natureza, sociedade e economia
Interferir é um vocábulo que serviria para as mais diversas questões, mas vou centrar-me aqui apenas em três (natureza, sociedade e economia) para concluír pela legitimidade da intervenção social.
É tranversal a mitologias e religiões um princípio de não interferência na natureza.(mito do Éden ou o mito de Prometeu, por exemplo)...Sem me afogar em interpretações destas mensagens mitológicas, creio que vai aqui implícita uma descrença na superioridade humana e uma ideia de que o Homem não tem dons para gerir um conhecimento que só a Deus pertence.
De mera contemplação, o periodo da iluminura acabou com esta mentalidade e eis que a natureza passou a ser objecto de estudo, registo e intervenção. Ou seja, a mecânica natural da natureza em estado puro passou a sofrer a intervenção do Homem em função de novos valores morais e éticos, prioridades e satifações previamente definidas pelas necessidades imanentes ao viver terreno. E eis que a revolução industrial nos trouxe electrodomésticos, carros e outras maravilhas, tudo a partir da intervenção na natureza através da química...
Porem, aqueles que, tal como hoje, no arranque da revolução industrial defenderam a intervenção na natureza, opuseram-se desde logo à intervenção da política na ordem natural económica e social. Alegavam aqueles e alegam estes que isso era ir contra um processo mecânico causal em que os mais frugases e parcimoniosos, os mais inteligentes estariam na casta superior e os menos capazes nas castas inferiores...
Esta selecção em função do mérito é justa e natural, concordo...Mas ataquemos o fundamentalismo e para isso me proponho fazer uma pergunta:
Porque é que para interferir na natureza não existem princípios de ordem natural e para interferir na sociedade e na economia já existem princípios invioláveis de ordem natural? - princípios como dar a cada um o que é seu em função dos seus talentos, méritos e outras diferenças que o distinguem?. Ou seja, estas seriam as regras de distribuição social e acesso ao mundo como o são a lei da gravidade.
Portanto, o argumento ultra-liberal de que não se deve interferir na economia e na sociedade porque isso vai contra a ordem natural das coisas não serve...
E a interferir na sociedade e na economia: Como fazê-lo?
Wolfgang
É tranversal a mitologias e religiões um princípio de não interferência na natureza.(mito do Éden ou o mito de Prometeu, por exemplo)...Sem me afogar em interpretações destas mensagens mitológicas, creio que vai aqui implícita uma descrença na superioridade humana e uma ideia de que o Homem não tem dons para gerir um conhecimento que só a Deus pertence.
De mera contemplação, o periodo da iluminura acabou com esta mentalidade e eis que a natureza passou a ser objecto de estudo, registo e intervenção. Ou seja, a mecânica natural da natureza em estado puro passou a sofrer a intervenção do Homem em função de novos valores morais e éticos, prioridades e satifações previamente definidas pelas necessidades imanentes ao viver terreno. E eis que a revolução industrial nos trouxe electrodomésticos, carros e outras maravilhas, tudo a partir da intervenção na natureza através da química...
Porem, aqueles que, tal como hoje, no arranque da revolução industrial defenderam a intervenção na natureza, opuseram-se desde logo à intervenção da política na ordem natural económica e social. Alegavam aqueles e alegam estes que isso era ir contra um processo mecânico causal em que os mais frugases e parcimoniosos, os mais inteligentes estariam na casta superior e os menos capazes nas castas inferiores...
Esta selecção em função do mérito é justa e natural, concordo...Mas ataquemos o fundamentalismo e para isso me proponho fazer uma pergunta:
Porque é que para interferir na natureza não existem princípios de ordem natural e para interferir na sociedade e na economia já existem princípios invioláveis de ordem natural? - princípios como dar a cada um o que é seu em função dos seus talentos, méritos e outras diferenças que o distinguem?. Ou seja, estas seriam as regras de distribuição social e acesso ao mundo como o são a lei da gravidade.
Portanto, o argumento ultra-liberal de que não se deve interferir na economia e na sociedade porque isso vai contra a ordem natural das coisas não serve...
E a interferir na sociedade e na economia: Como fazê-lo?
Wolfgang
sábado, 19 de dezembro de 2009
Tolerância
Tolerância. O que é?
Sobre isto diz-nos Voltaire: "É o apanágio da humanidade. Todos temos muitas fraquezas e erros; Perdoemo-nos reciprocamente nas falhas, é a primeira lei da natureza."
Qualquer um de nós já criticou gratuitamente alguém pela sua diferença. É fácil ser tolerante num meio onde a diferença é de pouca monta. Mas...e quando estamos perante um espírito que foge à normalidade? Estou convencido que a tendência natural de todo o ser humano é reagir com sobranceira e criticar gratuitamente, sem ir fundo na sua individualidade, singularidade...e perceber que a vida é bela porque é heterogénea...
A tolerância é a inimiga dos sentimentos de diabolização do outro, do pré-conceito do outro e da forma diferente como o outro vê o mundo.
A tolerância é um prius de vida que deve soprar na mente sempre que a diferença nos salte à vista. Tolerar é construír um mundo onde cada um tenha direito à sua individualidade, à sua singularidade, à sua auto-determinação, à sua liberdade e afirmação.
A tolerância é a trave mestra de uma sociedade a reconstruír. Uma sociedade com uma beleza e pureza reconquistada, com uma dimensão humanizante imanente...
Parece-me, quanto a mim, de capital importância estabelecer a diferença entre tolerância e aceitação. Tolerar não significa aceitar...Eu não tenho que aceitar o que os outros pensam para assim me dizer tolerante...
Fechando com Voltaire novamente: Posso não concordar com o que dizeis, mas lutarei até à morte para que vos seja possível continuar a dizê-lo.
Wolfgang
Sobre isto diz-nos Voltaire: "É o apanágio da humanidade. Todos temos muitas fraquezas e erros; Perdoemo-nos reciprocamente nas falhas, é a primeira lei da natureza."
Qualquer um de nós já criticou gratuitamente alguém pela sua diferença. É fácil ser tolerante num meio onde a diferença é de pouca monta. Mas...e quando estamos perante um espírito que foge à normalidade? Estou convencido que a tendência natural de todo o ser humano é reagir com sobranceira e criticar gratuitamente, sem ir fundo na sua individualidade, singularidade...e perceber que a vida é bela porque é heterogénea...
A tolerância é a inimiga dos sentimentos de diabolização do outro, do pré-conceito do outro e da forma diferente como o outro vê o mundo.
A tolerância é um prius de vida que deve soprar na mente sempre que a diferença nos salte à vista. Tolerar é construír um mundo onde cada um tenha direito à sua individualidade, à sua singularidade, à sua auto-determinação, à sua liberdade e afirmação.
A tolerância é a trave mestra de uma sociedade a reconstruír. Uma sociedade com uma beleza e pureza reconquistada, com uma dimensão humanizante imanente...
Parece-me, quanto a mim, de capital importância estabelecer a diferença entre tolerância e aceitação. Tolerar não significa aceitar...Eu não tenho que aceitar o que os outros pensam para assim me dizer tolerante...
Fechando com Voltaire novamente: Posso não concordar com o que dizeis, mas lutarei até à morte para que vos seja possível continuar a dizê-lo.
Wolfgang
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Mudar correctamente de opinião
E como tudo se afunda na finalidade da vida e no melhor modus vivendi, eis que trago aqui mais um problema prático do dia a dia de todos nós.
Quantos de nós já não pensaram nas consequências de mudar de opinião? Pois bem, antes de escrever mais, penso que todos os que se retraem de mudar de opinião por medos endógenos e exógenos, ou que de uma maneira geral perderam a capacidade de revirarem o espírito do avesso sempre que a prudência lho mande, esses perderam o elixir da juventude...
Quando estamos a discutir e a esgrimir argumentos, certamente é para convencer o outro às nossas ideias e formas de ver o mundo e as coisas, convencidos que essa é a melhor e mais correcta concepção do mundo e da vida. Todavia, aquele que se abre a essa discussão, tem um problema: Se não muda de opinião, mais ainda, se nunca muda de opinião, é rotulado de que não vale a pena falar com ele porque, no limite, é apelidado de dogmático, irredutível etc. Se muda de opinião, e se a matéria em causa for sensível, facilmente é rotulado de incoerente por hoje pensar e defender uma coisa e amanhã outra.
É um jogo difícil este...Mais, por vezes, se tivermos medo do exterior que nos julga, parece mesmo que temos créditos, pois a volatilidade com que se muda de opinião é tanto mais suicida do suum quanto mais volátil ela se manifestar...
Nesta questão, importante é discutir, perceber e aplicar qual a melhor forma para se mudar de opinião sem lesar a nossa integrdade, seriedade, rectidão e honestidade...
Não creio que existam critérios gerais e abstractos, válidos no tempo e no espaço para este problema. Mas também não remeto esta questão para um casuismo irritante...
Uma vez mais, não tenho respostas, só tenho perguntas...porque essas são sempre as melhores respostas...
Não obstante, creio que é importante não nos divorciarmos dos usos e costumes do povo em que nos encontramos socializados, dos seus graus de tolerância e encontrar a ratio de ouro para ir jogando este jogo.
Wolfgang
Quantos de nós já não pensaram nas consequências de mudar de opinião? Pois bem, antes de escrever mais, penso que todos os que se retraem de mudar de opinião por medos endógenos e exógenos, ou que de uma maneira geral perderam a capacidade de revirarem o espírito do avesso sempre que a prudência lho mande, esses perderam o elixir da juventude...
Quando estamos a discutir e a esgrimir argumentos, certamente é para convencer o outro às nossas ideias e formas de ver o mundo e as coisas, convencidos que essa é a melhor e mais correcta concepção do mundo e da vida. Todavia, aquele que se abre a essa discussão, tem um problema: Se não muda de opinião, mais ainda, se nunca muda de opinião, é rotulado de que não vale a pena falar com ele porque, no limite, é apelidado de dogmático, irredutível etc. Se muda de opinião, e se a matéria em causa for sensível, facilmente é rotulado de incoerente por hoje pensar e defender uma coisa e amanhã outra.
É um jogo difícil este...Mais, por vezes, se tivermos medo do exterior que nos julga, parece mesmo que temos créditos, pois a volatilidade com que se muda de opinião é tanto mais suicida do suum quanto mais volátil ela se manifestar...
Nesta questão, importante é discutir, perceber e aplicar qual a melhor forma para se mudar de opinião sem lesar a nossa integrdade, seriedade, rectidão e honestidade...
Não creio que existam critérios gerais e abstractos, válidos no tempo e no espaço para este problema. Mas também não remeto esta questão para um casuismo irritante...
Uma vez mais, não tenho respostas, só tenho perguntas...porque essas são sempre as melhores respostas...
Não obstante, creio que é importante não nos divorciarmos dos usos e costumes do povo em que nos encontramos socializados, dos seus graus de tolerância e encontrar a ratio de ouro para ir jogando este jogo.
Wolfgang
casamento gay
E finalmente chega ao nosso país a questão da possibilidade de duas pessoas do mesmo sexo se poderem casar.Tempos houve, e não muito longínquos, em que me manifestei contra tal alteração de institudo que, quer se queira, quer não, é tão só jurídico.Podia, à boa moda escolástica, discorrer aqui de argumentos contra e a favor da alteração do actual regime e depois, de forma tendenciosa, valorar esses argumentos e por fim escolher.Mas não é assim que acho que seja a forma mais correcta de chegar à verdade. Assim, um dia, ao contemplar as estrelas, perguntei-me: Em que é que eu e a sociedade saem prejudicados se duas pessoas do mesmo sexo puderem casar? Em que medida isso fere ou invade a minha liberdade?Perante um silêncio sábio em que a resposta teimava em não vir, só pude mudar a minha orientação e abster-me de proibir duas pessoas de serem felizes.
Wolfgang
Wolfgang
fim e finalidades
E quando não houver fins? É o fim? Serão os humanos capazes de viver sem fins...A história da humanidade é fortemente condicionada por fins últimos que, à escala de seis milhões de anos, podem estar próximos: paz, liberdade e emancipação do trabalho. Reconheço porem que, sem esta interpretação diluida no tempo e sem uma dose de crença da minha parte na superioridade humana, seria difícil levar a sério estas palavras pois é um facto que o mundo está muito perigoso.
Apercebo-me que a felicidade material sem consciência espiritual, sem querer incorrer no perigoso caminho da generalização, leva à depressão e, atento o Homem isolado, não raras vezes ao suicídio. concretizando, países com elevados níveis de conforto material têm elevadas taxas de suicídio. Sempre que a humanidade concede mais liberdade e boa vida aos seus Homens, cresce um clima de desordem por falta de capacidade espiritual para lidar com aquilo que mais se anseia.
Por isso me pergunto se o apocalipse não resulta do seu aparente contrário. Será um mundo, em que nada mais há para fazer, o fim do mundo? Pergunto: estará o homem formatado para a "labuta" e sem esta nada mais lhe resta?
Que homem para um mundo construído? Ou será um mundo construído uma idéia? Uma utopia?
Não tenho respostas, só tenho perguntas, mas creio que, nesta como noutras problemáticas, a questão é sempre a do sentido da vida...e a da sabedoria divina que só a alguns Deus foi sabiamente pródigo.
Wolfgang
Apercebo-me que a felicidade material sem consciência espiritual, sem querer incorrer no perigoso caminho da generalização, leva à depressão e, atento o Homem isolado, não raras vezes ao suicídio. concretizando, países com elevados níveis de conforto material têm elevadas taxas de suicídio. Sempre que a humanidade concede mais liberdade e boa vida aos seus Homens, cresce um clima de desordem por falta de capacidade espiritual para lidar com aquilo que mais se anseia.
Por isso me pergunto se o apocalipse não resulta do seu aparente contrário. Será um mundo, em que nada mais há para fazer, o fim do mundo? Pergunto: estará o homem formatado para a "labuta" e sem esta nada mais lhe resta?
Que homem para um mundo construído? Ou será um mundo construído uma idéia? Uma utopia?
Não tenho respostas, só tenho perguntas, mas creio que, nesta como noutras problemáticas, a questão é sempre a do sentido da vida...e a da sabedoria divina que só a alguns Deus foi sabiamente pródigo.
Wolfgang
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