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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Horizonte

Ah, que bom olhar fundo o mistério do horizonte...
O que é que existe para lá daquele último monte?
Não te sei responder...
Mas é viagem que quero fazer...

Que pensas que por lá encontrarás?
Só sei que sinto que devo ir atrás...
Porque atrás de um horizonte, outro horizonte vem
Horizontes assim é de quem só sonhos tem

E sabes como vais chegar lá?
Isso é como chegar a Rá...
Lá vive a vida e o ankh
Oh sonho meu nunca estanque

Não compreendo essa tua ânsia pelo desconhecido!
Deixa, que sempre fui assim, um louco imbuído
Na procura do absoluto
Sempre eu fui resoluto.

Estou mesmo determinado, sabes?
Esse horizonte vai-me mostrar uma das traves.
Mas que trave é essa que mora lá longe no desconhecido?
É vida e amor. É o meu Deus adormecido.

Que Deus esse que me falas agora?
É a vida que qualquer nuncio de Deus adora...
É a trave que sustenta a luz
Felicidade plena só ela introduz...

Vou partir!
Com vontade de descobrir...
Esse horiznote é a minha abadia
Se nunca o tivesse desafiado só tinha mostrado cobardia...

Ah horizonte louco...
Sentir-te a cada momento sabe sempre a pouco!
Horizonte sedento
Se não te vivo em plenitude eu juro que rebento...

Deixa-me chegar aí
Que meu intelecto me diz que caí
Adoro os tus mistérios
Loucos mas com princípios sérios.

És horizonte unificador
De polaridades tu és destruidor
Parti nesta viagem
Sem rumo e sem paragem

Horizonte infinito
És o meu viver bonito
Sempre quente
Nesta enorme torrente

Com a certeza de te querer
Assim eu penso ao adormecer
És horiznote de infinitude
Acabou a minha inquietude

Horizonte eu te abraço
Do Céu e da Terra tu és traço
Horizonte que me preenche
O coração e o espírito enche

Horizonte,

Estou sem trevas!
Nem tu Belzebu me enervas...
Horizonte tu és a luz
Desapareceste oh cruz.

Wolfgang

1 comentário:

  1. Este "poema" prosaico é uma parte adaptada de um outro muito maior, mas que por ser pessoal, apenas deixo aqui uma pequena parte.

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