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sábado, 20 de março de 2010

Morte

I

A morte é a perda da razão
É ter o abismo na direcção

II

Fora de mim
Credo te perdi.
Mostrai-me, ó estrela minha!
A chave!

Cura, cura...

Onde moras ó mago?
Mestre que não vens
Génio que não vejo
Não sinto, não ouço...

Desastre te pressenti...

Controlo, controlo...

Palavras leva-as o vento
E Pensamentos...

Visita-me coração
Razão não és medida

Preciso de ti, sentimento
Do bom e do mau

Tranquilidade que não tenho
Guerra que me procura
Levanta-te!
Ergue-te!

A sangrar
Penas de anjo voam
Faca que me perfura
O ser...

Cadáver, Cadáver...

Ossos de um animal
Meu ser racional
Te ganho
Mas, de que adiante só compreender?

Preciso sentir!

Há uma hora para perder
Mas há uma hora para ganhar.

Vem a mim sangue
Do dragão!

Quero sentir tua luz
Anjo da paz...

Serpente, Serpente...

Desenrola-te!
Estica-te!

Toca-me o Deus!

Wolfgang

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