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domingo, 27 de dezembro de 2009

Em busca da identidade perdida

É comum dizer-se que a época actual está em crise...

Mas mais do que a crise económica, política, na justiça, na saúde, na educação etc, o que verdadeiramente nos deve preocupar é a crise de identidade, de referentes culturais, históricos, filosóficos etc. Saber quem se é, é fundamental para avançar rumo à resolução de um estado de depressão colectivo.

Muitas das nossas crianças mal sabem o que foi o 25 de Abril. Uma larga percentagem de jovens não sabe que idade tem o seu país...Mas sabem tudo sobre as figuras que a economia e o seu primado lá vão injectando na comunidade...

São velhas as reflexões sobre os alegados malefícios da educação do povo, mas penso que não é mais nova a reflexão sobre o que se consegue fazer com um povo ignorante.

Por isso, com a ignorância do dito povo, ganha o primado da economia e o comércio selvagem.

É verdade que o comércio cria uma relação de interdependência entre pessoas, comunidades e povos, o que constitui uma virtude no processo de conquista de paz (ainda que muitos acordos internacionais sejam celebrados com armas atrás das costas). Mas daí a criar um clima de subjugação, de chico espertismo ( onde a esperteza substitui a inteligência) penso que é levar a socideade para um abismo.

É a harmonia do sistema que tem que ser pensada, porque diga-se rápida e acintosamente: o egoísmo é elevado a bem social num sistema selvagem como o nosso...Ele serve os intentos das actuais finalidades do mundo...

Mas onde nos leva um mundo em que tudo e todos são um meio para um fim abstracto, teórico, invisível e infinito? Um mundo que se torna servido e não servidor?

É preciso repensar o sentido da humanidade...É preciso recompreender o Homem, a pureza da sua espiritualidade a reconquistar, pedra por pedra, e dizer basta de selvajaria...

Wolfgang

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