Parti nesta batalha
Envolto numa mortalha
Batalha pura não era por certo
Era viagem de rumo ao incerto
O encontro é estar perdido
Viajar num sonho, adormecido
Fechar os olhos e olhar
Para o interior deste imenso mar
É procurar nos abismos da alma
O espaço para mergulhar a calma
O horizonte para soltar
Os fantasmas, e descansar
Viagem esta à profundeza
Da alma, divina destreza
Vir sem agruras e prantos
Acordar com mil divinos cantos
Wolfgang
domingo, 25 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Anjos negros
Solto-me no sombrio
Da alma, maligno assobio
Ouço-te, nigredo feio
Terror, diabólico devaneio
Pedras rudes em montanha
Intransponível, negro me assanha
Escalada de cruz ao inverso
Não emerge o que te peço
Fantasmas se soltam
Reles, sempre voltam
Esse teu assobio
Ah, que me arrepio
Ser infernal que me atormentas
Mau grado, ser de tormentas
Malditos, malditos sejam
Morte deles, deuses meus desejam
E um choro...
E tudo desaparece
Até à manhã seguinte...
Ao dia depois
E circularidade de retorno
Da alma, maligno assobio
Ouço-te, nigredo feio
Terror, diabólico devaneio
Pedras rudes em montanha
Intransponível, negro me assanha
Escalada de cruz ao inverso
Não emerge o que te peço
Fantasmas se soltam
Reles, sempre voltam
Esse teu assobio
Ah, que me arrepio
Ser infernal que me atormentas
Mau grado, ser de tormentas
Malditos, malditos sejam
Morte deles, deuses meus desejam
E um choro...
E tudo desaparece
Até à manhã seguinte...
Ao dia depois
E circularidade de retorno
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